Saúde da Pele

Melanoma

Quando suspeitar

Todas as pessoas, principalmente as de olhos e pele claras, com histórico de queimaduras solares na infância e adolescência, ou com parentes de primeiro grau que tiveram melanoma, devem estar atentas quando uma “pinta” muda de cor, de formato, de tamanho, ou sangra ou quando surge uma pinta nova. As áreas mais comumente afetadas pelo melanoma são as pernas, nas mulheres; o tronco, nos homens; e pescoço e rosto em ambos os sexos.

Porque tratar

As chances de cura são de mais de 90%, quando há detecção precoce da doença. Em estágios iniciais, o melanoma se desenvolve apenas na camada mais superficial da pele, o que facilita a remoção cirúrgica e a cura do tumor. Nos estágios mais avançados, a lesão é mais profunda e espessa, o que aumenta a chance de se espalhar para outros órgãos (metástase) e diminui as possibilidades de cura.

Nossa conduta

  1. Diagnóstico: através da dermatoscopia se pode fazer o diagnóstico de presunção,  que será definitivo após análise histopatológica da lesão.
  2. Tratamento: retirada da lesão, com estudo histopatológico. Após o estadiamento do tumor, ou seja, após estudar o tamanho e a invasão aos tecidos adjacentes, se pode definir a necessidade de  tratamento complementar. Atualmente, testes genéticos são capazes de determinar quais mutações levam ao desenvolvimento do melanoma avançado (como BRAF, cKIT, NRAS, CDKN2A, CDK4) e, assim, possibilitam a escolha do melhor tratamento adjuvante para cada paciente.
  3. Prevenção: fazer o auto exame da pele mensalmente e check up médico da pele a cada seis meses ou 1 ano. Proteção contra a radiação ultravioleta com filtros solares, roupas adequadas, chapéus e se evitar exposição em horários nos quais a radiação solar é mais intensa (10 às 15 horas).
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